domingo, 13 de janeiro de 2008

Gênesis - A Origem II


Camões estava tão longe de seu tempo, porém havia vivido igualmente a Helena, pois ela também via os bons sempre passar ,em um mundo de graves tormentos. Helena sim, ela se chamava Helena. E adoraria estar longe de onde se encontrava, pois as ceras de suas asas que seguravam as penas também derreteu-se. Ah, Helena ! Porque resolveu fugir de seu lugar em plena face do Deus – Sol ? Ele não permitiria mesmo você desafiar a sua natureza.
E os amores de Helena ? Todos discípulos de Platão, todos platônicos...... Ela tinha facilidade de amar tudo o que não era devido, pois ela achava que poderia funcionar como um elixir da vida, um amor que não lhe era devido. Mas ninguém havia amado ela ? Já haviam amado ela porém todos pobres de almas que afundaria ela mais em seu desprazer existencial. Ela até permitia-se amar quem ela não amava, porém além disso teria a pobreza da alma que lhe afundaria. Suicídio de vida, usando um desprazer no amor, ela ainda não queria.
Como salvar Helena de sua existência presente ? Os problemas da vida dela era apenas a superfície de seus tormentos, havia mais e maiores e foram dados a ela para aliviar a carga de seus criadores, mas ela poderia deixar tudo aquilo perdido em algum lugar do tempo, mas não dava, porque estava diretamente ligado à ela, pois eram membros de sua família que usava ela como aterro sanitário, para sanar os seus problemas. Pois achavam que ela era equilibrada o bastante para receber todos esses detritos.
Quem mandou você, Helena, a ter tanto orgulho e não preocupar os outros com as suas fraquezas ? Na verdade ela sabia que estava só, e para que mostrar os seus problemas em praça pública ? Ela sabia que onde ela estava ninguém ajudaria, e qualquer palavra de compreensão, seria na realidade curiosidade alheia à seus problemas, era a cultura daquela sociedade, era o hábito daquela cidade.
Continua...............

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Gênesis - A Origem


Uma coisa é fato, começa a degenerar a saúde a partir do nascimento, gotas de tempo corrói o fruto saudável da vida. Começarei a minha escrita amadora, sem nenhum enfeite e nenhuma preocupação com o formalismo da língua, pois as minhas palavras são soltas e desabrochadas e não precisam de nenhum molde que segurem e imobilizem-nas. Tento captar o objetivo do subjetivo da vida humana, para tentar decifrar uma vida alheia, assim terei a resposta que necessito para a minha.
Era véspera de finados, e ela já estava quase morta, não pelo corpo, mas o espírito que se esgotava. Será que convencionou-se a colocar finados no final do ano, porque todos já estão cansados de repetirem-se ao extremo ? Mas logo após a morte, vem a promessa de vida no dia 25 de dezembro. E era isso que ela esperava, esperava que até lá a sua vida já estivesse resolvida.
Mas como resolver se ela não tinha coragem de sacrificar o presente em oferenda ao seu eu-futuro. Era sempre assim, ela bloqueava todas as dores do seu eu-presente, e isso respingava corroendo o seu passado e um possível futuro, que a cada dia deformavam-se por receber aquilo que não cabiam a eles. E ela tornava-se a maquiar o HOJE, que já parecia um tanto quanto grosseiro as suas linhas e suas expressões já estavam um tanto quanto falsas.
Sua vida vegetava mas como se ela seguiu todos os conselhos, ingredientes e receitas que ouvira de seus antepassados ? Ela já havia planejado tudo, planejava uma vida mediana porém confortável para não incomodar a seu Deus. Ela era modesta, não abusava de sua natureza, ambiente, corpo e do seu interior; com o intuito de menos ser mais. Mas o que adiantava ? O que recebeu ? Infelizmente nada, talvez seja porque usou ciências exatas e não a humana para resolver a sua vida. E talvez essa seria uma possível regra de seu Deus. Quer viver ? Viva, e não calcule nada, porque para cálculos a vida não dá respostas.

Continua.....................................

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Olhar de Horus sobre minha escrita.

Segundo dia do primeiro mês do oitavo ano de 2000.
Tentando renovar um olhar sobre a vida, tentarei fazer da minha escrita, um sopro de vida, que faça reviver algo que acaba de se renovar.
Para isso peço proteção e poder, usando o olho de Hórus, para que eu consiga fazer algo maior. ultrapassando o 5 sentido.
Depois de mostrar o objetivo desse blog, farei um breve resumo sobre o seu nome :

Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.
Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante a luta, o deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.
O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam poder real tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma. Este símbolo aparece no reverso do Grande selo dos Estados Unidos da América,sendo também um símbolo frequentemente usado e relacionado a Maçonaria.
O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino.
O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos e a intuição.
Hoje em dia, o Olho de Horus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde.

Espero que me sigas em minha experiência.................